MENOPAUSA SEM PAUSA

19/06/2023
Gabriella Albuquerque, dermatologista

DERMATOLOGISTA GABRIELLA ALBUQUERQUE LANÇA PROJETO E DIZ QUE ADOTAR CUIDADOS, AINDA NO CLIMATÉRIO (PRÉ-MENOPAUSA), GARANTE PLENITUDE, BELEZA E VIDA SEXUAL ATIVA

A síndrome menopausal é o período de transição entre as fases reprodutiva (ciclo menstrual) e não-reprodutiva (pós-menopausa) da mulher. Durante essa etapa, acontece o marco principal: a menopausa, caracterizada pelo término irreversível do sangramento menstrual, depois de 12 meses de expectativa.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o que atualmente a medicina chama de síndrome menopausal vai dos 40 aos 65 anos e engloba três fases. A primeira é o climatério. Também chamado de pré-menopausa, se caracteriza pela queda dos hormônios sexuais e dura de seis a oito anos. Normalmente, é assintomático.

Quando os sintomas começam, vem a segunda etapa, da perimenopausa. Ela vai do climatério ao primeiro ano após a menopausa. Já a terceira e última fase é a pós-menopausa. Inicia-se um ano depois da última menstruação, podendo se prolongar até os 65 anos, e oferece mais riscos de osteoporose e doenças cardiovasculares.

De acordo com a Dra. Gabriella Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, isso significa que a maioria das mulheres das sociedades desenvolvidas pode passar grande parte da existência – em média, 1/3 na fase pós-menopausa ­– com um conjunto de sinais e sintomas que costuma afetar negativamente sua qualidade de vida.

“Além dos distúrbios menstruais, da irritabilidade, da insônia e das ondas de calor, conhecidas como fogachos, ela percebe que seu corpo não é mais o mesmo. A pele perde firmeza, elasticidade e fica mais ressecada e sujeita a coceira. Os cabelos se tornam mais finos, enquanto os pelos, como os do buço e queixo, ficam mais espessos”, diz.

Outra queixa, segundo a médica, típica das fases peri e pós-menopausa, é a atrofia urogenital, que faz com que o tecido vaginal fique mais fino, menos elástico e seco. O problema provoca ressecamento da mucosa e evolui para coceira e sensação de queimação, além de dificuldade de reter a urina, ou ardência ao urinar. O impacto pode, inclusive, atrapalhar as atividades sexuais, gerando dor durante a relação.

TRATAMENTOS E RECOMENDAÇÕES MÉDICAS EM PAUTA

Experiente em medicina regenerativa, a Dra. Gabriella explica que a compreensão dessas alterações na pele, mucosas e anexos (pelos e unhas) permite gerenciá-las e, muitas vezes, preveni-las. Alerta ainda que o climatério (pré-menopausa) é o momento ideal para começar a se tratar. E é exatamente o que a dermatologista, de quase 47 anos, vem fazendo, há um tempo.

“Ainda não passei pela menopausa em si, que costuma acontecer entre 45 e 55 anos, mas já percebo os efeitos da síndrome menopausal. Por isso, aumentei meus cuidados para garantir uma caminhada plena, com saúde física e emocional tinindo. Afinal, quem disse que a vida tem que ser parcialmente pausada nessa fase?”

A propósito, Menopausa Sem Pausa é nome do projeto criado pela dermatologista. Em seus canais de comunicação, ela dividirá sua jornada durante o climatério com outras mulheres.

“Se você joga no meu time e não se conforma com insônia, irritabilidade, sudorese, alteração na vida sexual, pele e cabelos sem viço, acompanhe meu conteúdo. Vai ter muita informação sobre procedimentos e skincare ideais, além de recomendações médicas, é claro”, reforça a Dra. Gabriella Albuquerque.

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