Novidades científicas no preenchimento com ácido hialurônico
O preenchimento facial pode ser feito com diversas substâncias. Uma das mais utilizadas é o ácido hialurônico. Essa substância é composta por ácido glucurônico e N acetil glucosamina e está presente em nosso organismo na derme, no líquido sinovial e humor vítreo. Inicialmente derivado da crista de galo, em 1996, ele passou a ser desenvolvido de maneira sintética extraído da bactéria não patogênica Streptococcus equi.
Durante o processo de fabricação existem várias reações químicas que irão fazer diferenciar um ácido hialurônico de um laboratório do outro, cabendo ao dermatologista saber selecionar o melhor produto para seu paciente e de acordo com a região quer irá abordar.
Durante o processo de envelhecimento, o ácido hialurônico produzido pela nossa própria pele sofre uma aceleração na sua perda e uma menor produção de novas moléculas, por isso o preenchimento com o ácido hialurônico pode muitas vezes repor um volume facial e elevar a autoestima da pessoa.
Um trabalho de 2015 da European Journal of Dermatology resolveu comprovar a melhora biofísica do ácido hialurônico na pele em vez de relatar seus efeitos clínicos. Neste trabalho observamos a comprovação de que o estiramento mecânico provocado pelo produto pode influenciar a atividade dos fibroblastos. Estas células podem aumentar a produção do colágeno tipo I e III, que são essenciais na sustentação da pele. Além disso, eles promovem diminuição na expressão das Metaloproteinase tipo 1, que é uma das enzimas principais em degradar o colágeno.
Agora podemos realmente comprovar o que muitos já acreditavam: o preenchimento facial com este produto possui, em muitos casos, uma duração maior que aquela preconizada pelos próprios laboratórios.