VITAMINA D

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POR QUE ELA É CONSIDERADA UM PRÉ-HORMÔNIO?

Apesar de ser denominada uma vitamina, conceitualmente é um pré-hormônio. Isto porque, junto com o paratormônio (o hormônio PTH), mantém os níveis de cálcio adequados no nosso organismo e garante o metabolismo ósseo.

Como obter mais fonte de vitamina D?

• Através de fontes alimentares, como óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), gema de ovo e cogumelos (os secos ao sol possuem maior fonte de vitamina D que os frescos).
• Através da síntese cutânea: mais de 90% da vitamina D é obtida através da produção cutânea pela luz solar, com a conversão de 7-de-hidrocolesterol em colecalciferol. Porém, temos que nos expor aos fótons da luz ultravioleta B com espectro entre 290-315nm. Isto quer dizer que, para produzirmos a vitamina D pela pele devemos nos expor ao sol de meio dia. Porém, uma exposição excessiva ao sol pode causar um efeito contrário e promover a degradação da vitamina D em produtos inativos. Assim, o ideal é se expor ao sol de meio dia 2 vezes por semana, por 5 a 30 minutos. Como toda a pele pode produzir vitamina D, podemos expor apenas o corpo e proteger o rosto com filtro solar.
• Suplementação oral com Vitamina D3 (colecalciferol)

Quais seus efeitos sobre o metabolismo ósseo?

A vitamina D ativa modula a síntese do hormônio PTH, aumentando a absorção de cálcio pelo intestino. Está relacionada à melhor massa óssea e função muscular.

Quais seriam as pessoas de maior risco para deficiência de vitamina D?

• Pacientes com sinais de deficiência de cálcio como raquitismo, osteomalácia e osteoporose
• Idosos com história de quedas e fraturas
• Obesos
• Grávidas e lactentes
• Pacientes com síndrome de má-absorção (fibrose cística, doença inflamatória intestinal, doença de Crohn, cirurgia bariátrica
• Insuficiência renal ou hepática
• Hiperparatireoidismo
• Uso de medicações que interfiram no metabolismo desta vitamina (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antifúngicos, antirretrovirais, colestiramina, orlistat).
• Doenças granulomatosas e linfomas.
• Portadores de doenças de pele que adquirem hábitos de se expor muito pouco ao sol (como vitiligo e lúpus) ou usuários de vestimentas religiosas.

Fonte consultada: Consenso Brasileiro de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia E Metabologia para o tratamento de hipovitaminose D.

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