CLORO: VILÃO DAS PISCINAS PARA PELE
SAIBA COMO PREVENIR E AMENIZAR RESSECAMENTO CUTÂNEO, DESCAMAÇÃO, COCEIRA E ATÉ INFECÇÕES CAUSADOS PELA SUBSTÂNCIA
No calor, que já começou a dar as caras, os banhos de piscina são mais frequentes. Uma delícia, sem dúvidas. Mas sabia que o cloro da água pode deixar a pele ressecada? Isso porque ele funciona como um solvente, diluindo o manto lipídico da cútis. E é este manto, composto por óleos e outros agentes gordurosos, que mantêm a hidratação cutânea.
O cloro das piscinas tem ação bactericida na pele e isto pode ser perigoso. O contato prolongado com a substância reduz a nossa microbiota normal. Ou seja, diminui as bactérias que colonizam a derme e vivem em simbiose com o nosso organismo. Desta forma, outras bactérias, como os Staphilococcus e os Streptococcus, podem se proliferar e causar infecções. Sem contar que o contato prolongado com o cloro pode causar irritação e coceira.
Quer amenizar o problema? Antes de ir à piscina, não aplique sabonete ou se enxague em águas mornas ou quentes para evitar a retirada da película de proteção que recobre a pele. Outra recomendação é tomar uma ducha, assim que sair da água, para retirar o excesso da substância, e aplicar uma generosa camada de hidratante. Você irá restaurar o manto lipídico de proteção, resgatará o brilho e elasticidade da pele, além de reduzir a chance de descamação e das outras queixas acima.
Borrifar água termal na derme também é interessante. Os minerais presentes nessa água diminuem os problemas provocados pelo cloro. E por último, mas não menos importante: faça um exame médico antes de frequentar piscinas. Além de estarmos em meio a uma pandemia por conta da COVID-19, alguns microorganismos, como o molusco contagioso, podem ser resistentes ao cloro e transmitidos a outras pessoas.