LIFT DE PESCOÇO COM FIO DE PDO

05/06/2023
LIFT DE PESCOÇO COM FIO DE PDO

IMPLANTE REJUVENESCE A ÁREA E AINDA ACABA COM A TEMIDA PAPADA, SEM CIRURGIA, DE FORMA SEGURA E RÁPIDA

O envelhecimento do pescoço incomoda muita gente. As principais queixas são o excesso de pele, a gordura, as rugas horizontais, a perda do contorno e as bandas platismais, que são aquelas linhas verticais. Antes, esses queixas só podiam ser resolvidas com cirurgia plástica. Mas, agora, há um procedimento bastante eficaz, seguro e minimamente invasivo para tratá-las: o implante com fios de PDO.

Usados nessa região tão propensa à flacidez e às rugas, os fios de PDO lisos tratam ainda a temida papada e aquela pele apergaminhada abaixo do queixo, de acordo com a dermatologista Gabriella Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela explica que eles conseguem devolver a elasticidade e a firmeza da pele da região, perdidas com o tempo.

"Por terem ação bioativa e agirem por meio da produção de colágeno, são bastante indicados para as áreas onde percebemos a desconexão do tecido. Isto é, aquelas em que puxamos a pele para baixo e ela já não volta mais como antes, muitas vezes, formando o que chamamos de pregas", conta a médica, com anos de experiência em rejuvenescimento facial não-cirúrgico.

Poupança de Colágeno e Efeito de Dois Anos

Surgidos na Coreia do Sul, nos anos 2000, os fios de PDO regeneram e reorganizam o tecido do entorno, ao provocarem uma inflamação local, quando colocados por dentro da pele do paciente. Essa reação tecidual ocasionada por um corpo estranho é chamada de neocolagênese. O processo é semelhante ao da cicatrização de feridas e leva à chamada “poupança de colágeno”, já que melhora a qualidade da pele ao longo dos meses.

Segundo dermatologista adepta do conceito de medicina regeneratica, o resultado do implante começa a aparecer depois de duas a três semanas e pode durar até dois anos. Outro benefício é que ele não costuma causar reações adversas. Isso porque os fios são constituídos de polidioxanona, uma substância biocompatível.

"O procedimento é feito no consultório, com anestesia local, em apenas 30 minutos. Não necessita de cortes, não deixa cicatrizes e o paciente pode retomar suas atividades logo depois. Só recomendo que ele evite dormir de bruços e pegar sol na primeira semana depois da aplicação", alerta a Dra. Gabriella.

O implante pode ser indicado já a partir dos 30 anos, quando há uma diminuição natural do colágeno e o número de fios vai depender da necessidade de cada paciente. No entanto, para um resultado ainda mais potente, a técnica pode ser combinada a outras também minimamente invasivas. Dois exemplos são os bioestimuladores injetáveis e o ultrassom microfocado.

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