QUEDA DE ESTROGÊNIO

Compartilhe:

COMO A REDUÇÃO DO HORMÔNIO AFETA PELE, MUCOSAS E CABELOS

A síndrome menopausal, que vai dos 40 aos 65 anos e tem a menopausa como marco principal, se caracteriza pela queda dos hormônios reprodutivos. E um deles é o estrogênio, que exerce influência sobre os lipídeos da superfície cutânea, segundo a dermatologista Gabriella Albuquerque. Traduzindo: a pele é o maior alvo dessa perda. Sobretudo a da face, região com maior concentração de receptores de estrogênio.

O fibroblasto, responsável pela produção de colágeno, sofre influência da queda desse hormônio, assim como as glândulas sebáceas. Com isso, a pele perde espessura e a camada lipídica, reduzindo sua função de barreira protetora”, explica a médica, estudiosa de medicina regenerativa e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A redução do estrogênio ainda faz cair os glicosaminoglicanos, como ácido hialurônico, que contribui para o aumento de água na derme. Logo, a pele e as mucosas ficam vulneráveis ao ressecamento e aos pruridos. Outra consequência dessa queda hormonal é o retardamento da cicatrização de feridas.

Cabelos

Os cabelos também são influenciados pela perda do hormônio. O estradiol, derivado do estrogênio, prolonga a fase anágena, de crescimento ativo do ciclo capilar, e garante a espessura do fio. Por isso, durante a menopausa, a rarefação dos cabelos fica muito evidente.

“Outra mudança nessa fase é um pequeno declínio dos andrógenos, como a testosterona, e o resultado é a miniaturização do folículo piloso. Ou seja, os cabelos ficam em miniatura e os pelos do rosto mais escuros e grossos”, diz a Dra. Gabriella.

Tratamentos Indicados

Mas se o quadro parece assustador, ele tem solução, de acordo com a médica, criadora do projeto Menopausa Sem Pausa. A busca por uma terapia hormonal e procedimentos dermatológicos revertem o problema. Entre os tratamentos, a médica indica os feitos com bioestimuladores, que levam à produção natural do colágeno que perdemos com a idade, e o rejuvenescimento íntimo com o laser Fotona. Ele devolve a lubrificação vaginal, o tônus muscular da região e trata a incontinência urinária, comum nesse período.

A Dra. Gabriella também destaca as substâncias que estimulam células-tronco, como o ácido hialurônico Profhilo, que não volumiza, e os Exossomas. “Estes últimos consistem na grande novidade da medicina regenerativa. São vesículas provenientes de micróbios, plantas e do nosso próprio organismo. Elas atuam no crescimento dos cabelos e, segundo pesquisas, estão relacionadas à fisiologia de várias doenças.”

Voltar para Blog

Nós ligamos para você

Preencha os campos que entraremos em contato
Este site usa cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação. Ao utilizá-lo você está de acordo com nossa Política de Privacidade
Entendi!