QUEDA DE ESTROGÊNIO

12/07/2023
QUEDA DE ESTROGÊNIO

COMO A REDUÇÃO DO HORMÔNIO AFETA PELE, MUCOSAS E CABELOS

A síndrome menopausal, que vai dos 40 aos 65 anos e tem a menopausa como marco principal, se caracteriza pela queda dos hormônios reprodutivos. E um deles é o estrogênio, que exerce influência sobre os lipídeos da superfície cutânea, segundo a dermatologista Gabriella Albuquerque. Traduzindo: a pele é o maior alvo dessa perda. Sobretudo a da face, região com maior concentração de receptores de estrogênio.

O fibroblasto, responsável pela produção de colágeno, sofre influência da queda desse hormônio, assim como as glândulas sebáceas. Com isso, a pele perde espessura e a camada lipídica, reduzindo sua função de barreira protetora”, explica a médica, estudiosa de medicina regenerativa e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A redução do estrogênio ainda faz cair os glicosaminoglicanos, como ácido hialurônico, que contribui para o aumento de água na derme. Logo, a pele e as mucosas ficam vulneráveis ao ressecamento e aos pruridos. Outra consequência dessa queda hormonal é o retardamento da cicatrização de feridas.

Cabelos

Os cabelos também são influenciados pela perda do hormônio. O estradiol, derivado do estrogênio, prolonga a fase anágena, de crescimento ativo do ciclo capilar, e garante a espessura do fio. Por isso, durante a menopausa, a rarefação dos cabelos fica muito evidente.

“Outra mudança nessa fase é um pequeno declínio dos andrógenos, como a testosterona, e o resultado é a miniaturização do folículo piloso. Ou seja, os cabelos ficam em miniatura e os pelos do rosto mais escuros e grossos”, diz a Dra. Gabriella.

Tratamentos Indicados

Mas se o quadro parece assustador, ele tem solução, de acordo com a médica, criadora do projeto Menopausa Sem Pausa. A busca por uma terapia hormonal e procedimentos dermatológicos revertem o problema. Entre os tratamentos, a médica indica os feitos com bioestimuladores, que levam à produção natural do colágeno que perdemos com a idade, e o rejuvenescimento íntimo com o laser Fotona. Ele devolve a lubrificação vaginal, o tônus muscular da região e trata a incontinência urinária, comum nesse período.

A Dra. Gabriella também destaca as substâncias que estimulam células-tronco, como o ácido hialurônico Profhilo, que não volumiza, e os Exossomas. “Estes últimos consistem na grande novidade da medicina regenerativa. São vesículas provenientes de micróbios, plantas e do nosso próprio organismo. Elas atuam no crescimento dos cabelos e, segundo pesquisas, estão relacionadas à fisiologia de várias doenças.”

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