DESROTULANDO: SKINCARE NA MENOPAUSA

QUAIS SUBSTÂNCIAS BUSCAR NOS DERMOCOSMÉTICOS FACIAIS, DURANTE A SÍNDROME MENOPAUSAL

Sabia que o rosto merece atenção especial, quando os hormônios reprodutivos da mulher começam a cair, a partir dos 40 anos, e ela entra na chamada síndrome menopausal?

Isso porque, segundo a dermatologista Gabriella Albuquerque, criadora do projeto Menopausa Sem Pausa, a face sofre uma defasagem de oleosidade maior que a do resto do corpo, já no climatério, início do estágio que antecede a menopausa.

“A região ao redor dos olhos é uma das mais afetadas. Por ter a pele mais fina e delicada, perde maior elasticidade e fica mais sujeita à flacidez e às rugas”, explica a médica, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e ferrenha estudiosa da medicina regenerativa, que atua na função celular.

Ela destaca que os dermocosméticos com ácido hialurônico na composição são indicados tanto para a área das pálpebras, como para a do rosto, pescoço e colo. Eles devolvem a homogeneidade e a firmeza cutânea.

Os filtros solares também não poderiam ficar de fora do skincare feminino, nessa fase da vida. Segundo a Dra. Gabriella, na hora da escolha, a mulher deve observar no rótulo se o produto tem ação anti-UVA e anti-UVB.

“Recomendo também que os protetores faciais tenham cor. Os com efeito de base contêm óxido de ferro, substância que protege a pele das luzes visível e infravermelha. Além disso, são práticos, por funcionarem ainda como maquiagem”, explica a dermatologista.

Durante a síndrome menopausal, ela indica que os produtos faciais contenham também os ácidos retinóico e glicólico. O retinóico aumenta a produção de colágeno, ao mesmo tempo em que diminui sua degradação. Já o glicólico tem ação esfoliante e renova a pele.

Para intensificar o tônus do rosto, a médica, com clínica em Botafogo, na Zona Sul carioca, sugere que os dermocosméticos tenham também dois compostos vegetais: o tensine e o raffermine. Anotado?